O MILAGRE BRASILEIRO
Observamos que o autor analisou e comentou um determinado período do governo militar no Brasil no qual foram realizadas várias mudanças no
campo econômico afim de combater a inflação e favorecer a retomada do crescimento.
Visava a ampliação do mercado interno, através da expansão do crédito ao consumidor, da
expansão da poupança interna e do arrocho salarial.
Para essas transformações e as realizações desses objetivos, denominou-se o período
de 1968 à 1973 como “milagre econômico”.
Durante o milagre econômico, a economia experimentou um considerável
crescimento de seu PIB, em contrapartida não houve um crescimento significativo do
salário mínimo.
A crise dos anos 60, especialmente depois de 1963, trouxe conseqüências graves,
tais como a queda dos investimentos e das taxas de crescimento da renda. Nesse período
houve no Brasil, a crise do populismo, gerada pela grande instabilidade política, fruto da
falta de representatividade do governo de João Goulart. A ausência de uma política
econômica voltada para o combate e controle da inflação gerou uma situação de incerteza
no mercado nacional agravando de forma acentuada a crise econômica.
Com a queda do governo civil (democrático) e a instalação do governo militar o
controle do processo inflacionário e do déficit público representava o principal objetivo a
ser alcançado na fase inicial. Em um segundo momento seriam aplicadas políticas que
eliminassem distorções de preços e outras problemáticas introduzidas pela inflação,
modernizar o mercado financeiro; restaurar a confiabilidade do investidor na economia e a
obtenção do crescimento da taxa de exportação, passaram a ser tarefas de primordial
importância para a economia brasileira, dentro do regime do novo governo. Completando
as políticas de reestruturação econômica.
Em 1964 os militares assumem o poder e elaboram um plano para combater a
Inflação.
Algumas ações foram emplementadas, tais como: saneamento das finanças públicas,
realinhamento dos preços dos bens e serviços públicos, recuperação da capacidade de
investimento das empresas estatais, renegociação da dívida externa entre outros, além de
estimular as exportações.
O período que sucedeu o ano de 1968 representou a retomada do crescimento e da
estabilização da economia, a reforma fiscal e financeira de 66, a elevação e a reestruturação
das tarifas dos servidores públicos a negociação externa e o sistema de crédito ao
consumidor são algumas das principais medidas adotadas para a retomada do crescimento
econômico. Outra medida de relevada importância foi a criação do sistema nacional de
habitação que ativou a construção civil e a política salarial e de financiamento, que, por sua
vez, estimulou a concentração da renda.
É preciso salientar que o Brasil, apesar das boas intenções de seus líderes, passou a ocupar um lugar de destaque por seu potencial industrial e por indicadores muito baixos de saúde, educação e habitação.
O período em questão ficou caracterizado pelo “ capitalismo selvagem”, e não é difícil concluir por quais motivos.
Finalizando a reflexão, no referido contexto, os imensos projetos não consideravam nem a natureza nem as populações locais. A palavra “ecologia”, mal entrara nos dicionários e a poluição industrial e dos automóveis eram quase uma benção.
Analisando o contexto social, econômico e ambiental pode-se, lamentavelmente, confirmar a existência de uma lei universal de AÇÂO e REAÇÃO. Somos FRUTOS, vivemos em meio aos desmandos e descasos oriundos daquilo que semearam, cultivaram no passado.
Observamos que o autor analisou e comentou um determinado período do governo militar no Brasil no qual foram realizadas várias mudanças no
campo econômico afim de combater a inflação e favorecer a retomada do crescimento.
Visava a ampliação do mercado interno, através da expansão do crédito ao consumidor, da
expansão da poupança interna e do arrocho salarial.
Para essas transformações e as realizações desses objetivos, denominou-se o período
de 1968 à 1973 como “milagre econômico”.
Durante o milagre econômico, a economia experimentou um considerável
crescimento de seu PIB, em contrapartida não houve um crescimento significativo do
salário mínimo.
A crise dos anos 60, especialmente depois de 1963, trouxe conseqüências graves,
tais como a queda dos investimentos e das taxas de crescimento da renda. Nesse período
houve no Brasil, a crise do populismo, gerada pela grande instabilidade política, fruto da
falta de representatividade do governo de João Goulart. A ausência de uma política
econômica voltada para o combate e controle da inflação gerou uma situação de incerteza
no mercado nacional agravando de forma acentuada a crise econômica.
Com a queda do governo civil (democrático) e a instalação do governo militar o
controle do processo inflacionário e do déficit público representava o principal objetivo a
ser alcançado na fase inicial. Em um segundo momento seriam aplicadas políticas que
eliminassem distorções de preços e outras problemáticas introduzidas pela inflação,
modernizar o mercado financeiro; restaurar a confiabilidade do investidor na economia e a
obtenção do crescimento da taxa de exportação, passaram a ser tarefas de primordial
importância para a economia brasileira, dentro do regime do novo governo. Completando
as políticas de reestruturação econômica.
Em 1964 os militares assumem o poder e elaboram um plano para combater a
Inflação.
Algumas ações foram emplementadas, tais como: saneamento das finanças públicas,
realinhamento dos preços dos bens e serviços públicos, recuperação da capacidade de
investimento das empresas estatais, renegociação da dívida externa entre outros, além de
estimular as exportações.
O período que sucedeu o ano de 1968 representou a retomada do crescimento e da
estabilização da economia, a reforma fiscal e financeira de 66, a elevação e a reestruturação
das tarifas dos servidores públicos a negociação externa e o sistema de crédito ao
consumidor são algumas das principais medidas adotadas para a retomada do crescimento
econômico. Outra medida de relevada importância foi a criação do sistema nacional de
habitação que ativou a construção civil e a política salarial e de financiamento, que, por sua
vez, estimulou a concentração da renda.
É preciso salientar que o Brasil, apesar das boas intenções de seus líderes, passou a ocupar um lugar de destaque por seu potencial industrial e por indicadores muito baixos de saúde, educação e habitação.
O período em questão ficou caracterizado pelo “ capitalismo selvagem”, e não é difícil concluir por quais motivos.
Finalizando a reflexão, no referido contexto, os imensos projetos não consideravam nem a natureza nem as populações locais. A palavra “ecologia”, mal entrara nos dicionários e a poluição industrial e dos automóveis eram quase uma benção.
Analisando o contexto social, econômico e ambiental pode-se, lamentavelmente, confirmar a existência de uma lei universal de AÇÂO e REAÇÃO. Somos FRUTOS, vivemos em meio aos desmandos e descasos oriundos daquilo que semearam, cultivaram no passado.
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